sábado, 14 de março de 2009

Minha Bela Dama (My Fair Lady) - 1964


Dirigido por George Cukor (famoso por suas mega produções com cenarios grandiosos), My Fair Lady é uma adaptação de Pigmalião, peça de George Bernard Shaw. Henry Higgins (Rex Harrison), um intelectual e professor de fonética, aposta que conseguirá, no período máximo de seis meses, transformar Eliza Doolittle (Audrey Hepburn), uma simples florista de rua que não sabe falar direito, em uma dama. Mas a tarefa se mostra muito mais difícil do que tinha sido imaginada originalmente.
As musicas do filme são memoraveis, desde o começo vemos que será um filme grandioso. O figurino é tão impecável quanto as atuações. O musical na Broadway era estrelado por Julie Andrews que não foi chamada para fazer a adaptação da peça por sua falta de experiencia nas telas. No entanto, no mesmo ano Julie fez Mary Poppins e ganhou o oscar de melhor atriz por sua atuação, enquanto que Audrey Hepburn não foi nem indicada. Audrey foi dublada por uma cantora profissional - o que rendeu certas brigas entre a atriz e o diretor no começo das filmagens. No entanto, sua atuação nao pode ser desmerecida, ela encarna a simples vendedora de flores se transformar em uma dama da sociedade. No entanto, particularmente, o papel era de Julie que tinha uma voz poderosa e podia faze-lo muito melhor. Eu sou muito mais fã da Audrey do que da Julie, mas os produtores desse filme realmente vacilaram.
Nota: 9,0

sexta-feira, 6 de março de 2009

Luzes da Cidade (City Lights) - 1931

Charlie Chaplin é sem duvida um dos mais conhecidos diretores de todos os tempos. Suas obras cinematográficas são estudadas desde o ensino fundamental quando o professor de historia nos fala sobre a revolução industrial (Tempos Modernos, 1936), ate ensino medio e a faculdade quando aprendemos sobre a 2º Guerra Mundial (O Grande Ditador, 1940).
Particulamente, Luzes da Cidade é o filme mais inteligente e bem produzido do diretor britânico. O famoso Vagabundo Carlitos se vê apaixonado por uma pobre vendedora de flores cega. Finge ser rico e consegue pagar uma cirurgia de córneas para a moça. A cena mais memorável do filme é o final, quando a vendedora de flores – agora com uma loja de flores – reconhece seu benfeitor na rua. A expressão de Chaplin nessa cena é simples mas inesquecível para todos que assistiram a esse clássico.

Nota: 10,0

quinta-feira, 5 de março de 2009

Golpe de Mestre (The Sting) 1973


Algumas pessoas me julgam quando eu falo que Golpe de Mestre esta no meu top 10. Acho que eu fui um dos únicos que enxergaram a sensibilidade de direção do filme. A história de gangster passada em 1936 mostra dois trapaceiros que se juntam para dar um golpe em um chefão mafioso. Os dois protagonistas são Robert Redford e Paul Newman que alem de terem sido dois dos maiores galãs de hollywood também foram dois dos melhores atores. O final do filme, demasiadamente simples quando Redford da uma piscadela de olho para seu amigo nos trás uma duvida. Ele realmente ajudou o Newman ou pregou a maior trapaça de todas? ninguem sabe.
Enfim, o filme tem um roteiro afiado, uma ótima direção de fotografia e cenários geniais retratando a década de 30.

Nota: 10,0