
Meu interesse pelos anos 70 americano começou por causa de um seriado transmitido pela Sony chamado That 70’s show. Ele contava a história de seis adolescentes em uma época em que a maconha era o lanche da escola e o Rockn’roll era a trilha sonora. A primeira vez que eu assisti à “Quase Famosos” esse seriado me veio à mente quase que instantaneamente. A fotografia, a história e principalmente as musicas eram uma verdadeira homenagem a essa época extremamente interessante e marcante para a cultura norte americana.
O diretor Cameron Crowe baseou o roteiro em suas próprias memórias quando escrevia para a Rolling Stones sobre a banda Led Zeppelin, aos 15 anos, e participou de parte da turnê da banda. Ele se transpôs ao personagem William Miller (Patrick Fugit), um adolescente de 15 anos, criado por uma mãe solteira, professora universitária e um tanto quanto controversa. Sua irmã, a rebelde da família, ao mudar para São Francisco com o namorado, deixa para William todos os seus álbuns de Rock.
A idolatria de William por bandas como Black Sabbath, Led Zeppelin, The Beach Boys, e outras, o transforma em um jornalista de rock em potencial. Ele conhece Lester Bangs (Philip Seymour Hoffman) – que aliás era um verdadeiro jornalista de rock, ao qual Cameron era amigo – que lhe oferece um trabalho na revista Cream. Seus artigos chamam a atenção da maior revista de rock do país – A Rolling Stones -. William sai em turnê com a banda Stillwater e conhece Penny Lane (Kate Hudson), a personagem mais intrigante do filme. Ela pode ser chamada de Groupie (Fãs de bandas que dormiam com os integrantes), mas ela se considera uma “ajudante da banda”.
O filme não conta apenas com atuações memoráveis, destaque para Kate Hudson e Frances McDormand, que interpreta a histérica mãe de William; mas também com cenas memoráveis. A banda cantando “Tiny Dancer” de Elton John no onibus é simplesmente nostálgica, até mesmo para quem não a conhecia; Kate Hudson derrubando uma lágrima ao ser recriminada por William devido ao seu amor por Russel (guitarrista da banda Stillwater) é inesquecível, ela conseguiu criar uma personagem tão intrigante e esférica que se tornou a capa do filme. E a banda no corredor do aeroporto após a dramática viagem tem de fundo um solo de gaita que dá vontade de ouvir por horas e se lembrar de algo que a gente não viveu.
Já vi criticas sobre o filme recriminando-o devido às drogas e “porra-louquices” que são mostradas. Eu o recrimino em parte por ter pegado tão leve. Mostrar a realidade é a forma mais pura de homenagear algo e foi isso que Quase Famosos nos proporcionou: Respirou o Rock e homenageou os anos 70.
O diretor Cameron Crowe baseou o roteiro em suas próprias memórias quando escrevia para a Rolling Stones sobre a banda Led Zeppelin, aos 15 anos, e participou de parte da turnê da banda. Ele se transpôs ao personagem William Miller (Patrick Fugit), um adolescente de 15 anos, criado por uma mãe solteira, professora universitária e um tanto quanto controversa. Sua irmã, a rebelde da família, ao mudar para São Francisco com o namorado, deixa para William todos os seus álbuns de Rock.
A idolatria de William por bandas como Black Sabbath, Led Zeppelin, The Beach Boys, e outras, o transforma em um jornalista de rock em potencial. Ele conhece Lester Bangs (Philip Seymour Hoffman) – que aliás era um verdadeiro jornalista de rock, ao qual Cameron era amigo – que lhe oferece um trabalho na revista Cream. Seus artigos chamam a atenção da maior revista de rock do país – A Rolling Stones -. William sai em turnê com a banda Stillwater e conhece Penny Lane (Kate Hudson), a personagem mais intrigante do filme. Ela pode ser chamada de Groupie (Fãs de bandas que dormiam com os integrantes), mas ela se considera uma “ajudante da banda”.
O filme não conta apenas com atuações memoráveis, destaque para Kate Hudson e Frances McDormand, que interpreta a histérica mãe de William; mas também com cenas memoráveis. A banda cantando “Tiny Dancer” de Elton John no onibus é simplesmente nostálgica, até mesmo para quem não a conhecia; Kate Hudson derrubando uma lágrima ao ser recriminada por William devido ao seu amor por Russel (guitarrista da banda Stillwater) é inesquecível, ela conseguiu criar uma personagem tão intrigante e esférica que se tornou a capa do filme. E a banda no corredor do aeroporto após a dramática viagem tem de fundo um solo de gaita que dá vontade de ouvir por horas e se lembrar de algo que a gente não viveu.
Já vi criticas sobre o filme recriminando-o devido às drogas e “porra-louquices” que são mostradas. Eu o recrimino em parte por ter pegado tão leve. Mostrar a realidade é a forma mais pura de homenagear algo e foi isso que Quase Famosos nos proporcionou: Respirou o Rock e homenageou os anos 70.
Se Stanley Kubrick e Steven Spielberg mostrassem apenas a realidade, o que seria dos signos visuais? E da ficção?
ResponderExcluirA realidade nao serve apenas para homenagear, mas para flagrar algo, construir ou desconstruir.
"Hair" homenageou os anos 60-70, mas por acaso mostrou apenas a realidade? É possível falar de drogas e sexo sem mostrá-los literalmente.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu escrevi a critica de uma semi-autobiografia, em que a falta de fatos reais sobre a época acabaria em uma perda importante para o filme em questão. Ficção cientifica é um genero um tanto quanto diferente do filme citado; e Hair é um musical, não tinha compromisso com a realidade da época tanto quanto a um drama que tinha por base a visão de uma pessoa que a viveu. O filme "W" de Oliver Stone nos mostrou uma pseudo-realidade do governo Bush e por esse motivo foi tão criticado, por não mostrar a realidade.
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