sábado, 11 de abril de 2009

Parênteses - Greta Garbo -

Greta Garbo nasceu em 18 de setembro de 1905 em Estocolmo na Suécia. Garbo estudou arte dramática na Kungliga Dramatiska Teatern quando foi descoberta pelo diretor finlandes Mauritz Stille, que a partir de então passou a ser sua figura paterna. Eles fizeram apenas um filme juntos, mas continuaram na trajetória da promissora atriz até hollywood.

Stiller levou Garbo à Alemanha onde trabalhou com o expressionista alemão Georg Wilhelm Pabst. A atuação de Garbo chamou a atenção do magnata dono dos estúdios MGM, Louis B. Mayer.

Greta e Stiller estavam quase desistindo da carreira pela demora em conseguir levar a atriz sueca ao estrelato. Um dos motivos era a aparencia de Garbo, que fugia dos padrões estilo Lilian Gish da época. Outro motivo era a dificuldade de comunicação, Garbo ainda estava aprendendo o inglês quando chegou aos Estados Unidos. No entanto, um ensaio fotográfico em Nova York com o fotografo Arnold Genthe mudou o jogo para a atriz. Garbo acabou assinando um contrato com a MGM de 400 dólares semanais.

A partir daí, Garbo virou um ícone do cinema mudo trabalhando diversas vezes com o ator John Gilbert com o qual teve uma relação amorosa. Um dos filmes de destaque da dupla foi “A carne e o Diabo” (1927) no qual interpreta uma mulher que apaixonada por um homem que pensou não ver mais acaba se casando com o melhor amigo dele.

Um dos motivos para Garbo se destacar no cinema mudo era a sutileza de sua atuação, ela sabia que nas telas sua expressão poderia ficar um tanto quanto forçada, portanto, fazia o máximo para interpretar com a maior delicadeza e com um olhar penetrante que ficou marcado em todos os seus filmes.

Era fato que Garbo sabia atuar. Seu olhar, seus movimentos, todas as suas expressões a faziam uma das melhores atrizes da época, além de uma das mais bem pagas. No entanro, em 1929, com o lançamento de “O Cantor de Jazz” pela Warner Bros e a introdução do áudio nos cinemas fizeram com que muitos atores e atrizes perdessem o glamour que esbanjavam na tela.

Em 1930, Garbo atuaria em “Anna Christie” e o que todos se perguntavam era “como é sua voz?”. Em uma cena memorável, Garbo diz sua primeira fala, e para a surpresa de todos, sua voz era tão impactante quanto sua imagem. A atriz atuou com o seu antigo romance das telas e fora delas John Gilbert, mas sua voz estragou sua carreira, assim como a de tantos outros atores do cinema mudo.

Um dos meus filmes preferidos de Greta, "Grande Hotel" (1932) estreou com o anuncio de “Mais estrelas do que o céu”, na época todos os artistas eram contratados pelo estudio, e a MGM fazia questão de divulgar suas estrelas como uma família. Arbo fazia parte dessa família, e em Grande Hotel atuou simplismente com Joan Crowford, John Barrymore, Lionel Barrymore e Wallace Beery. Em uma das frases mais marcantes do cinema “I want to be Alone”, Garbo passa também uma mensagem para os paparazzis e todos os tablóides que a importunavam, era o começo de sua irritação pela carreira.

Em 1935 atua em "Anna Karenina", baseado no romance de Leon Tolstói. A história se passa na rússia, onde uma nobre belissima se apaixona por um oficial ao visitar sua cunhada em Moscou. Ela tenta o divócia mas não ocnsegue, então foge com o amante para a Itália, no entanto, o romance esfria e acaba com um trágico final.

Garbo faz sátira com sua imagem fria e esteriotipada em 1939 com “Ninotchka”. Neste filme ela interpreta uma agente do governo sovético que vai à França em uma missão. No entanto, acaba se apaixonando por um rapaz estrovertido e pela cidade das luzes. O filme foi divulgado com o slogan “Garbo ri!”, quebrando a imagem séria da atriz.

Abalada pelas criticas de seus ultimos filmes e atordoada pela Segunda Guerra Mundial, Garbo decide finalizar sua carreira como atriz. Compra um apartamento em Nova York e chega a mudar de nome.

Garbo foi uma das atrizes mais influentes do mundo. Inspirou diversas estrelas, tais como Mae West, Bette Davis e Joan Crawford. Seu legado de ótimos filmes, com atuações magnificas ficarão para sempre na história do cinema!


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