As obras de Billy Wilder são marcadas por histórias extremamente originais e produções impecáveis. Em “Crepúsculo dos Deuses” (1950) foram usadas pedra poro para empoeirar a antiga mansão de Norma Desmond. O perfeccionismo é lembrado de forma positiva pelos atores que trabalharam com Wilder, afinal de contas papéis fantásticos nasceram de suas mãos.
Se meu apartamento falasse conta a história de Bud Baxter (Jack Lemmon), um funcionário de uma companhia de seguros que empresta a chave de seu apartamento para que colegas da empresa em que trabalha levem garotas, em troca eles prometem a Baxter uma ajuda na promoção. O rodízio da chave pela empresa dá certo até o dia em que seu chefe lhe chama para dizer que sabe do esquema e logo a pede emprestada também. Baxter é promovido de cargo quase que instantaneamente e para comemorar decide sair com Fran Kubelik (Shirley Maclaine), uma encantadora operadora de elevador da empresa.
O filme da uma reviravolta ao descobrirmos que Fran está tendo um caso com o chefe de Baxter, que é casado. Ao abandoná-la no apartamento na noite de natal com falsas promessas de separação, Fran decide por um fim em sua vida: Toma diversos soníferos. Por sorte, Baxter chega em seu apartamento e consegue chamar um médico para cuidar de Fran. Os cuidados e carinhos trocados pelos dois se tornam mutuo e daí surge o amor entre os dois.
O tema da superpolução na cidade de Nova York também pode ser notado no filme. A primeira fala é cheia de números, até chegar ao que representa Baxter. “Em primeiro de novembro de 1959 a população da cidade de Nova York era de 8.042.783 habitantes (...) nossa central tem 31.259 empregados (...) trabalho no 19º andar, departamento de políticas ordinárias, divisão de contabilidade, sessão W, mesa numero 861”. Nova York é uma cidade de anônimos, talvez essa seja a causa de tantos artistas buscarem nela um refugio; Greta Garbo parou de trabalhar aos 40 anos, mudou de nome e se mudou para lá. Uma cidade com tantos atrativos, possibilidades de entretenimento e pessoas para se conhecer tem um dos maiores índices de suicídio do mundo.
O suicídio foi retratado com tanta frieza que eu cheguei a ficar espantado em certa parte da história. Baxter diz à Fran que tentou se matar certa vez, no entanto, apenas atirou em seu joelho acidentalmente. Nas entrelinhas do filme estão a história desses anônimos de Nova York, dentro de pequenos apartamentos que escondem histórias fantásticas. Pessoas comuns, sozinhas e que buscam desesperadamente o sucesso. Quando não alcançado procuram uma solução mais fácil.
O filme ganhou cinco oscars: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original, melhor direção de arte-preto e branco e melhor edição. Mais do que recomendado é obrigatório aos amantes da 7º arte.
Se meu apartamento falasse conta a história de Bud Baxter (Jack Lemmon), um funcionário de uma companhia de seguros que empresta a chave de seu apartamento para que colegas da empresa em que trabalha levem garotas, em troca eles prometem a Baxter uma ajuda na promoção. O rodízio da chave pela empresa dá certo até o dia em que seu chefe lhe chama para dizer que sabe do esquema e logo a pede emprestada também. Baxter é promovido de cargo quase que instantaneamente e para comemorar decide sair com Fran Kubelik (Shirley Maclaine), uma encantadora operadora de elevador da empresa.
O filme da uma reviravolta ao descobrirmos que Fran está tendo um caso com o chefe de Baxter, que é casado. Ao abandoná-la no apartamento na noite de natal com falsas promessas de separação, Fran decide por um fim em sua vida: Toma diversos soníferos. Por sorte, Baxter chega em seu apartamento e consegue chamar um médico para cuidar de Fran. Os cuidados e carinhos trocados pelos dois se tornam mutuo e daí surge o amor entre os dois.
O tema da superpolução na cidade de Nova York também pode ser notado no filme. A primeira fala é cheia de números, até chegar ao que representa Baxter. “Em primeiro de novembro de 1959 a população da cidade de Nova York era de 8.042.783 habitantes (...) nossa central tem 31.259 empregados (...) trabalho no 19º andar, departamento de políticas ordinárias, divisão de contabilidade, sessão W, mesa numero 861”. Nova York é uma cidade de anônimos, talvez essa seja a causa de tantos artistas buscarem nela um refugio; Greta Garbo parou de trabalhar aos 40 anos, mudou de nome e se mudou para lá. Uma cidade com tantos atrativos, possibilidades de entretenimento e pessoas para se conhecer tem um dos maiores índices de suicídio do mundo.
O suicídio foi retratado com tanta frieza que eu cheguei a ficar espantado em certa parte da história. Baxter diz à Fran que tentou se matar certa vez, no entanto, apenas atirou em seu joelho acidentalmente. Nas entrelinhas do filme estão a história desses anônimos de Nova York, dentro de pequenos apartamentos que escondem histórias fantásticas. Pessoas comuns, sozinhas e que buscam desesperadamente o sucesso. Quando não alcançado procuram uma solução mais fácil.
O filme ganhou cinco oscars: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original, melhor direção de arte-preto e branco e melhor edição. Mais do que recomendado é obrigatório aos amantes da 7º arte.
Realmente, uma obra-prima sobre pessoas comuns! Ou seja, nós! hehe Shirley linda *-*
ResponderExcluir